terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Nunca é Tarde

Quase sempre... 
Registro aqui meu último post neste blog. Reconheço minha resiliência e admito sua eficiência; mesmo. 
Estão aqui registros que foram, de certa forma, fundamentais.
Não vou parar de escrever. 
Apenas encerro este blog, esta fase. 
Penso que outros blogs virão; ou até mesmo livros, talvez... 
Sobre o TAB? Sem sintomas até aqui e creio que para sempre, amém! ;)
Nunca é tarde para recomeçar e este último post marca um importante recomeço em minha vida. 

Obrigada aos leitores. 
Até breve, em qualquer lugar por aí. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Quando a Bolha Estoura

Esses dias, mais uma vez, estava a conversar com alguns amigos sobre minha fé. Costumo escrever aqui sobre mim, minhas dificuldades e vitórias. Neste post não será diferente. Não posso esconder minha preocupação com os segregados, aliás, porque me considero um deles. Muito já li sobre a igreja contemporânea, sobre farisaísmos, sobre desigrejados (acho horrível essa palavra), sobre feridos pelo caminho, sobre o cristianismo que tem matado muita gente e sobre essa coisa que alguns chamamos de "bolha". 

Um dia, a minha bolha estourou. Penso que a de todos um dia irá estourar. Se não aqui nesta terra, talvez perante ao próprio Criador. Sou dessas que nasceu na igreja e até hoje permaneço. Tenho 32 anos e até hoje não estive fora da comunhão com os irmãos e nunca pretendo estar. Mas preciso externar que apesar de me considerar segregada por algumas circunstâncias da vida, eu fiz e faço questão de estar lá. Lá, não é apenas um endereço de uma igreja local. Lá é meu lugar de identidade. Desde então, não mais estive ou servi em uma igreja apenas por amor aos pastores, por amor aos irmãos ou por vontade própria. Na verdade, tudo que fiz e faço no Reino e pelo reino é para Senhor do Reino. Não, não é frase clichê. O amor pelos irmãos e por mim mesmo, cresce no caminhar. Penso que o combustível para que meu amor não esfrie seja não me permitir parar.

Tive - e ainda tenho, inúmeras razões para me destruir e para abandonar minha fé. Mas, tenho comigo algo mais forte que meus medos plausíveis e minha natural sensação de fraqueza e impotência. Prefiro raso a profundo, mas vivo constantemente na profundidade porque por muitas vezes já perdi de vista a praia e sei que nessas águas a morte por afogamento é impossível. Acontece, que por vezes a areia queima em meus pés enquanto penso, oro, vejo e encontro outras pessoas e amigos que ainda não chegaram naquele lugar. Respeito e amo. Como os amo!

Essa "bolha" é o lugar de proteção que encontramos dentro de uma religiosidade que nos é enxertada de maneira paulatina e que nos destrói - conscientemente ou não. Preciso afirmar uma verdade que muitas das vezes fazemos questão de desconsiderar: não há nada que eu possa fazer de bom que me faça merecer o céu. Nada! Tenho a vida eterna garantida em Jesus através de um favor que eu não merecia. A cruz era minha. Hoje, posso ser chamada de filha, sou herdeira de Deus e coerdeira de Cristo. E, essa nova vida de fé é por Jesus. Pura graça! Isso basta; é isso que me faz estar nos cultos; isso me faz comer o pão e tomar o cálice com todos e com alegria; isso me faz lavar os pés do meu próximo; isso me faz perceber que minha "bolha" estourada me deixa mais perto daquele que para alguns pode ser considerado desigrejado, mas pra mim é parte do corpo, pois a igreja é um só corpo e percebo que o desigrejado não pode ser considerado assim porque seria absolutamente impossível admitir que o estômago não precisaria do rim, ou que o dedo indicador da mão direita não precisaria do fêmur esquerdo, mas porque tem a mesma história de fé que eu, é meu irmão. Isso me faz perceber que minha "bolha" estourada me deixa mais perto daquele igrejado constante, que também é parte do corpo não porque frequenta todos os cultos mas porque tem a mesma história de fé que eu, é meu irmão. Se é igreja sempre será, onde estiver, sempre será! Se aquele a quem tenho a honra em Cristo de chamar de irmão está na lama é meu dever ir acolher. Se aquele a quem o Senhor constituiu ovelha de Seu rebanho está perdida é meu dever não sossegar até encontrá-la. Quando a "bolha" de um religioso estoura é porque ela estava realmente inchada o suficiente para colocar sua religiosidade em seu devido lugar. Mais cedo ou mais ela estouraria. Ela é frágil como toda bolha é. A religião não pode me levar para eternidade de vida. Jesus o fez.  

Embora eu me considere uma pessoa religiosa, tenho real consciência de que a liberdade que Cristo me dá é plenamente verdadeira. Sou o que sou porque sou livre para ser o que eu quiser. Sou o que sou porque escolhi ser. Sem bolha alguma de proteção, sem máscaras, sem dever favor algum a homens, em um lugar onde nada me impede de estender minha mão em favor do outro - qualquer outro! Sou o que sou porque escolhi fazer morada nesse lugar secreto, num esconderijo, numa habitação que não está apenas nas letras do Salmo 91, mas em minha vida diária. Amo a Bíblia, amo a igreja (onde quer que ela esteja) e o Noivo dela é minha maior paixão. Amo ser igreja. Amo a certeza que me move: meu Noivo breve vem!

Jesus morreu por toda a humanidade. Jesus vive por toda a humanidade. Jesus virá buscar a igreja. 

Quando a bolha estoura, eu encontro imediatamente um espelho onde meu olhar se assemelha ao do Mestre.  

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Bem me quer e sempre quererá

Demorei, mas estou de volta. 

Sabe aquela preocupação em sempre fazer a coisa certa? Um dia ela acaba. Ninguém é tão bom que possa suportar isso por muito tempo. Pena que nossos educadores - sejam familiares, religiosos e/ou educacionais, parecem não querer enfrentar essa realidade e insistem em nos manter em sinal de alerta constante. Impossível acertar sempre. Mas, infelizmente e como a maioria das pessoas, faço parte de uma parcela da sociedade que foi apresentada a uma vida cruel para os que erram. Não é apologia  a sair fazendo qualquer coisa por aí sem medir consequências. Mas, por permitir-se sem medos. Somos todos falhos. Inicio com esse desabafo porque resolvi escrever sobre uma de minhas fraquezas: o amor. 

Escrevo pra desabafar. Sim, com a tela do meu notebook que me parece leal. E, com você leitor curioso que está neste blog porque gosta de ler sobre resilientes à vida, porque gosta de como escrevo ou porque gosta de mim, tanto faz. 

Hoje, tenho tudo que sempre sonhei. Mas ainda me falta o amor, meu homem. Tenho esperanças porque o amor jamais acaba, já dizia o mestre Paulo nas Escrituras. Um dia o encontro... Essa é uma loucura boa de se viver e acreditar. O amor é responsável. Minha fraqueza vira força.

Bem me quer e sempre quererá. Independente de qualquer circunstância, sempre! Eu sei porque sinto o peso do amor em mim.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Pacificadores Promovem Revolução!

Ouvi que pacificadores promovem revolução e parei para refletir essa grande verdade. 

Nada de conversa filosófica, conscientes coincidências, força do pensamento ou algo parecido... não. Verdade! Promover revolução não é coisa para quem apenas tem um belo discurso. Geralmente, quem é revolucionário não sai gritando "-Revolução!" aos quatro ventos, mas simplesmente põe a mão na massa e faz acontecer. Foi assim com os revolucionários de verdade. Porque revolução verdadeira ocorre quando a minha atitude gera mudança de pensamento no próximo. Isso tem mais a ver com estar disposto em lutar pelo crescimento próprio e pela paz na terra que promover guerras por qualquer ideal que seja. Lindo mesmo é quando abrimos mão de nós mesmos por amor em prol do outro. Não se trata de jogar fora nossas armas e levantarmos a bandeira branca. Revolucionário não é covarde, mas forte o suficiente para reconhecer como arma sua imagem, ter a paz como sua munição e amor por bandeira. A luta não para, mas tem novo sentido. Porque isso traz desconforto para aquele que está disposto a permanecer no mesmo lugar de egoísmo e orgulho. Simples e direto, o novo soldado percebe que fez um bom negócio quando resolve mudar de posição, mudar de lado e render-se... inicia-se a revolução. Foi assim com os revolucionários de verdade. Foi assim com o maior revolucionário da história que fez mudar a contagem dos anos. Foi assim com o maior pacificador que já existiu. Foi assim com Jesus. Pacificadores promovem revolução. Pode ser assim comigo. Pacificadores são felizes pois assim como Jesus são chamados filhos de Deus. E, filho de Deus não se conforma com este mundo mas aceita transformar-se, compreende a vontade do Pai e tem fome por realizá-la. É assim com os revolucionários de verdade. 



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Posso Te Fazer Uma pergunta?


O título deste post não é pergunta que se faça. Ou você pergunta ou não pergunta. Não gosto de gente que me faz essa pergunta. Não se pergunta se pode se fazer uma pergunta. Quem responde "não" a essa pergunta é inteligente porque geralmente é pergunta de gente insegura. E, responder perguntas de gente assim é chato. Quem responde "sim" a essa pergunta é gente curiosa e boba. Não faça mais isso. Pergunte! A gente pergunta e pronto. Gostando dela ou não, a resposta é sempre certa. E você, caminha com mais bem-estar.