segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ah..., Gonçalves!

 
Minha terra tem palmeiras,
Onde eu mesmo canto;
E recanto, em silêncio aqui,
O que só se dança como lá.

Nosso chão tem mais estrelas,
Nossas casas têm mais flores,
Nossos risos têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à tarde,
Nada há de bom tão quanto;
Minha terra tem palmeiras,
Onde eu mesmo canto.

Minha terra tem manjares,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à tarde -
Nada há de bom tão quanto;
Minha terra tem palmeiras,
Onde eu mesmo canto.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte pro Brasil;
Sem que escute os tambores
Da minha pátria juvenil;
Sem qu'inda abrace as estrelas,
Onde canta meu coração varonil.